domingo, 24 de maio de 2009

Sábado à noite: ocasião perfeita para...

... colecionar assuntos para o blog! E outras cositas más...

Promovida pra sábado - parte II

Todo mundo sabe que sábado a noite é o melhor dia para azaração! É quando ocorrem as melhores festas para os solteiros colocarem em prática tudo o que sabem na arte da sedução! Sendo assim, levar um bolo neste dia só tem uma explicação: você não foi promovido(a) pra sábado!

Não preciso falar mais nada, não é?!

O que não pode faltar às ex-boazinhas?

Amigos homens! Muitos amigos homens!

Há uma série de razões para ex-boazinhas terem sempre por perto um montão de amigos homens. Abaixo listo apenas algumas:

- eles são divertidos;
- estão sempre prontos pras baladas e sempre sabem o que de melhor está rolando na cidade;
- te mostram o lado masculino das coisas, o que é essencial para a vida de qualquer ex-boazinha;
- alguns te protegem como se você fosse a irmã mais nova deles;
- te apresentam amigos interessantes;
- alguns são ótimos dançarinos e você nunca fica sem par.

E tal como diz a propaganda do mastercard, algumas coisas da vida não tem preço, como, depois de um bolo, chegar à festa sendo a única mulher num grupo de 10 homens!

Consolo

Faço parte de uma comunidade do orkut chamada "Meu príncipe tá vindo de jegue!", mas cheguei a seguinte conclusão: não é o príncipe que está vindo de jegue, é o amor que está demorando muito a chegar... Afinal de contas, não é tão difícil transformarmos um sapo em príncipe...

Mas então, por que consolo? Porque não me canso de repetir as palavras de Gabriel Garcia Marquez "O sexo é para a gente o consolo enquanto o amor não nos alcança!" Sorte a nossa podermos contar com ele para isso! Porque sexo é bom, muito bom! Sempre! (ou quase sempre!)

É cada uma que ouvimos...

O cara já tentou de muitas formas chamar a atenção da garota. E ela nada de retrubuir as investidas dele... É quando o candidato a Don Juan sai com essa: "--- dá dois passos para trás" (a garota obedece). E ele conclui: "Agora estou a dois passos do paraíso!"

Pois é, é cada uma...

Assim, convido à todas a compartilharem as piores cantadas que já receberam. E, desculpem-me as demais, mas aqui vai um convite personalizado: --- Deby, sei que você tem uma ótima e já faz tempo que ela deveria estar aqui!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Boazinha, a definição!

Encontrei!!!

Tentei muitas vezes explicar porque me sinto uma ex-boazinha!!! E por muitas vezes fui mal compreendida!!! Agora eu encontrei uma definição que, se fosse música, sairia cantarolando como o Milton Nascimento "certas canções que ouço, cabem tão dentro de mim, que perguntar carece, como não fui quem fiz?!"

Sou fã da Martha Medeiros, desde os tempos em que lia Zero Hora nos domingos. Um dia desses, de bobeira, pedi um livro dela na biblioteca do trabalho. Eis que ele chega e a primeira frase que leio é "As boazinhas que me perdoem", título da primeira crônica de O Trem Bala.

Então, agora permito-me transcrever o que cabe tão dentro de mim:

Boazinhas, por Martha Medeiros:

"Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
[...]
Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
[...]
As boazinhas não têm defeitos. Não tem atitude. Conformam-se com a coadjuvância. Ph neutro."

(Extraído de Trem Bala, pág. 10)

Depois disso, só tenho que agradecer:

Martha, obrigada pelas palavras que estavam faltando aqui!

Adriana

Boazinha?! Eu?! Nunca mais!!!!!!!!!!!!!

domingo, 17 de maio de 2009

"Essa vida de solteira é muito louca"

Antes de iniciar, preciso dizer que sozinha não teria tido tantos insights. Tive a contribuição de uma pessoa muito especial que chegou a seguinte conclusão: "Essa vida de solteira é muito louca"! E refaço aqui o convite a ela: torne-se co-autora nesse blog!

Promovida para sábado (continuação de "Conversa no bar")

Uma amiga se queixa a outra: "---Ele é muito mala! Fala comigo na quinta combinando pra sair no domingo." A outra amiga só responde: "---É mala mesmo!" Quando a primeira conclui: "Ah, mas fazer o que? Vou tentar ser promovida pra sábado!"

"Passei a vez com aquele deus só por causa dele"

Quem é de Brasília ou mora em Brasília sabe que isso aqui é um ovo de codorna. E quem costuma sair muito, acaba encontrando sempre as mesmas pessoas. E algumas pessoas não são tão boas fisionomistas e aí já viu... é cada situação...

Situação 1:
Num lugar qualquer de Brasília, o deus grego da noite chega na pobre mortal. Ele, na verdade, não estava interessado nela. Era apenas uma tática para apresentar os amigos não deus gregos para as amigas da pobre mortal. E a tática dá certo. A amiga da pobre mortal fica com amigo do deus grego.

Situação 2:
Passado algum tempo da situação 1, o deus grego esquece da situação 1 e chega na amiga da pobre mortal. Como o deus grego não se lembra da situação 1, a amiga da pobre mortal acaba por ter de dispensar o deus grego, porque, afinal, continua saindo com o amigo dele...

Pois é, é cada uma nesse ovo de codorna!

Amigo, vamos ao cinema?

Sabe aquele seu amigo de todas as horas, que tá sempre disponível para te ouvir em todos os momentos? Pois é, vai chegar uma hora em que você fará a ele a pergunta do título e ele simplesmente responderá: "Poxa, queria tanto, mas não vai dar... marquei com a fulaninha..."

Já entendeu tudo... seu amigo... agora está namorando!!!!!

E a gente tenta ficar feliz por ele...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Eta vida besta!

Férias. Interior do Mato Grosso. A cidade, como dizia Drummond:

"Cidadezinha qualquer

Casa entre bananeiras
Mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.

Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus."


E de tão besta, estou sem assunto para o blog...

Por isso, resolvi contar uma história de fazenda. E notem, verídica.


Visita muito estranha

Sexta-feira. Dia de faxina na Fazenda Santa Luzia. E daquelas faxinas em que se tira tudo do lugar. O fato ocorreu no momento de colocar as coisas no seu lugar novamente. Os personagens: meu pai, minha mãe, minha irmã e uma mochila preta.

Era fim de tarde, quase anoitecendo. Minha mãe e minha irmã reclamando da fumaça trazida pelo vento e causada por um desavisado que queimou as folhas secas dos eucalitos que cercam a fazenda. Desavisado porque não sabe que a natureza tudo aproveita, inclusive as folhas secas.

Minha mãe, recolocando tudo no lugar, pega a tal mochila preta, que estava na cozinha, esperando por um lugar apropriado. Ao levá-la para fora, sente que está mais pesada de quando a colocou lá. Curiosa, claro, precisa checar o que há dentro da mochila. É quando ouvem-se gritos "sem voz", se é que isso é possível.

Minha irmã corre para acudir. Minha mãe, apavorada, mal consegue falar: "uma cobra!".

Muito rapidamente, surge o herói da história: meu pai. Com um pedaço de pau, ele dá fim à uma jararaca de um metro e meio de comprimento, que fugindo do fogo e da fumaça, encontrou um esconderijo dentro de casa.

E eu, que cheguei à fazenda um dia após o acontecimento, relembro a infância e toda noite imagino uma jararaca escondida embaixo da cama*. Em tempo: quando era criança, embaixo da minha cama existia um jacaré, mas, diferente da cobra, não sei como ele havia parado lá.


*ai de quem deixar comentários maliciosos sobre isso.